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Ato público reforça luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista

 

 

Ato público reforça luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista

Organizado na quarta-feira (22/2) pelo Fórum Interinstitucional em Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência Social (FIDS) e conduzido pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa, o ato público contra as reformas da previdência e trabalhista lotou o auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.

No evento, a presidente da Nova Central do Distrito Federal, Vera Lêda marcou posição firme contra retrocessos das propostas que tranitam no Congresso Nacional. Ela classificou como "roubo" o rompimento de um contrato social que tinha início, meio e fim com “enorme” contribuição da classe trabalhadora e que, a partir de uma eventual aprovação da PEC 287/2016, terão seu tempo de contribuição ampliado.

Fez questão de alertar sobre a "dramática" injustiça inserida na equiparação do tempo de aposentadoria entre homens e mulheres por não reconhecer a desigualdade de gênero, existente no mercado de trabalho brasileiro. “Sem medo de errar, posso afirmar que esta PEC elimina o direito das mulheres se aposentarem com cinco anos a menos que os homens, além de desconsiderar a dupla jornada de trabalho que enfrentamos (ado emprego e dos afazeres de casa)”, explicou.

Parlamentares, economistas, especialistas em previdência auditores fiscais da Receita Federal, dos estados e municípios; especialistas em pesquisa e estatística; procuradores e lideranças sindicais de todo o país, colaboraram com debates que desconstroem as farsas do déficit da previdência e da "modernização" das leis trabalhistas à partir das propostas de "reformas" encaminhadas ao Congresso Nacional.

O coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social no Senado Federal, Paulo Paim (PT-RS), ressaltou que somente governo ilegítimo com menos de 1% de avaliação ótima, teria a ousadia de impor uma agenda tão cruel à sociedade brasileira.

"Nós não estamos divididos. Os desmontes em curso visam revogar a era Vargas, a era Lula; e todos os demais governos de perfil progressista no nosso país. Ninguém quer ver seus diretos inviabilizamos e a extinção da possibilidade de se aposentar. Já temos 26 assinaturas para a abertura de uma CPI da Previdência no Senado Federal e precisamos de apenas 27. Quem não deve não teme. Quem não assinar esta CPI, estará com seu nome sob suspeita quanto às reais intenções em relação à Previdência Social brasileira", finalizou o parlamentar.